Ainda me lembro do meu primeiro Enem como se fosse ontem. Aquela mistura de ansiedade, medo e esperança tomando conta de mim enquanto eu tentava entender exatamente o que é Enem e como aquela prova poderia mudar meu futuro.
Como professor universitário há mais de 15 anos e orientador de centenas de estudantes, tenho visto essa mesma expressão de dúvida no rosto de muitos jovens. Por isso, decidi compartilhar com você tudo que aprendi sobre esse exame tão importante, mas que ainda gera tantas dúvidas.
O que é Enem vai muito além de apenas uma prova. É uma porta de entrada para universidades, uma chance de bolsas de estudo e até mesmo uma oportunidade para estudar no exterior. Mas antes de sonhar com todas essas possibilidades, é fundamental entender como esse exame funciona, sua história e, principalmente, como se preparar adequadamente para ele.
Neste artigo, vou te guiar por tudo que você precisa saber sobre o Enem, desde sua criação até como usar sua nota para realizar seus sonhos acadêmicos. Vamos juntos nessa jornada?
A história e evolução do Enem: de avaliação educacional a porta de entrada para universidades
O Exame Nacional do Ensino Médio não nasceu como o gigante que conhecemos hoje. Quando foi criado em 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Enem tinha um objetivo bem diferente: avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil. Era uma prova pequena, com apenas 63 questões e uma redação, realizada em um único dia.
Naquela primeira edição, apenas 115.575 pessoas participaram, e somente 9% delas vinham de escolas públicas. Parece pouco, não é? Principalmente quando comparamos com os números atuais, que ultrapassam 5 milhões de inscritos anualmente.
A grande transformação do Enem aconteceu em 2009, quando o exame ganhou o formato que conhecemos hoje e passou a ser utilizado como principal meio de acesso ao ensino superior através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A prova foi reestruturada, passando a ter 180 questões divididas em quatro áreas do conhecimento, além da redação.

Essa mudança revolucionou o acesso às universidades no Brasil.
Antes, cada instituição realizava seu próprio vestibular, o que significava que um estudante que quisesse tentar várias universidades precisaria fazer múltiplas provas, muitas vezes tendo que viajar para outras cidades. Com o novo Enem, uma única prova abria portas para instituições em todo o país.
Hoje, o Enem é muito mais que uma avaliação educacional. É a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, sendo utilizado para:
- Acesso a universidades públicas através do Sisu
- Obtenção de bolsas de estudo em instituições privadas pelo ProUni
- Financiamento estudantil pelo Fies
- Acesso a universidades em Portugal e outros países
- Certificação do ensino médio para maiores de 18 anos (até 2016)
Como me disse certa vez um aluno: “Professor, entender o que é Enem foi como descobrir que existia um mapa do tesouro que eu nem sabia que estava procurando.”
O que é Enem: estrutura atual e como funciona a prova
Agora que já conhecemos a história, vamos entender como o Enem funciona atualmente. A prova é aplicada em dois domingos consecutivos, geralmente em novembro, e é dividida da seguinte forma:
Primeiro dia:
- 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (incluindo uma língua estrangeira – inglês ou espanhol)
- 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias
- Redação
- Duração: 5 horas e 30 minutos
Segundo dia:
- 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
- 45 questões de Matemática e suas Tecnologias
- Duração: 5 horas
Cada área do conhecimento abrange diferentes disciplinas:
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, Física e Biologia.
Matemática e suas Tecnologias: Matemática.
Uma característica importante do Enem é que ele não cobra apenas conteúdo, mas também a capacidade de aplicar esse conhecimento em situações práticas. As questões são contextualizadas e muitas vezes interdisciplinares, exigindo que o estudante saiba relacionar diferentes áreas do conhecimento.
A redação, por sua vez, é um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema de relevância social, política, cultural ou científica. O candidato deve desenvolver uma argumentação consistente e propor uma intervenção para o problema apresentado, respeitando os direitos humanos.
Como professor, sempre digo aos meus alunos: “O Enem não quer saber apenas o que você memorizou, mas como você pensa e aplica o conhecimento.”
Como é calculada a nota do Enem e o que é a TRI
Um dos aspectos mais interessantes e, por vezes, confusos do Enem é a forma como as notas são calculadas. Diferentemente de outros vestibulares, o Enem não utiliza simplesmente o número de acertos para determinar a pontuação. Em vez disso, emprega a Teoria de Resposta ao Item (TRI).
A TRI é um método estatístico que considera não apenas se você acertou ou errou uma questão, mas também o padrão de respostas. Isso significa que o valor de cada questão varia de acordo com:
- Dificuldade da questão: determinada pelo percentual de candidatos que a acertam.
- Discriminação: capacidade da questão de diferenciar candidatos que dominam o conteúdo daqueles que não dominam.
- Probabilidade de acerto ao acaso: chance de acertar “chutando”.
Na prática, isso significa que acertar questões difíceis e errar questões fáceis pode resultar em uma pontuação menor do que acertar questões de dificuldade média de forma consistente. A TRI busca identificar se o candidato realmente domina o conteúdo ou se apenas teve sorte em alguns “chutes”.
Cada área do conhecimento recebe uma nota que varia de 0 a 1000. A redação também é avaliada de 0 a 1000, com base em cinco competências, cada uma valendo 200 pontos:
- Domínio da norma culta da língua portuguesa
- Compreensão da proposta e aplicação de conceitos de várias áreas do conhecimento
- Capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações
- Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
- Proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos
A nota final do Enem é a média das notas das quatro áreas de conhecimento e da redação, ou pode ser utilizada separadamente, dependendo do critério da instituição.
Como explico aos meus alunos: “No Enem, não basta acertar muitas questões; é preciso acertar as questões certas, de forma coerente com seu nível de conhecimento.”
Como usar a nota do Enem: Sisu, ProUni, Fies e outras oportunidades

Agora que você já entende o que é Enem e como ele funciona, vamos falar sobre como utilizar sua nota para acessar o ensino superior. Existem várias possibilidades, e cada uma delas tem suas próprias regras e prazos.
Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
O Sisu é o principal sistema para ingresso em universidades públicas utilizando a nota do Enem. Funciona assim:
- As instituições públicas oferecem vagas para o Sisu
- Os candidatos se inscrevem no sistema, escolhendo até dois cursos
- Durante o período de inscrição, é possível acompanhar sua classificação em tempo real e mudar suas opções
- Ao final do período, os candidatos com as maiores notas são selecionados
O Sisu acontece duas vezes por ano, geralmente em janeiro/fevereiro (com as notas do Enem do ano anterior) e em junho/julho. É importante ficar atento aos prazos, pois o período de inscrição costuma ser curto, geralmente apenas alguns dias.
Programa Universidade para Todos (ProUni)
O ProUni oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior. Para participar, é necessário:
- Ter obtido nota mínima de 450 pontos na média das provas do Enem
- Não ter zerado a redação
- Comprovar renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo para bolsas integrais ou até 3 salários mínimos para bolsas parciais
- Ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou como bolsista integral em escola privada
Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
O Fies é um programa que financia cursos de graduação em instituições privadas. Diferentemente do ProUni, não é uma bolsa, mas um empréstimo que deve ser pago após a conclusão do curso. Para participar, é necessário:
- Ter obtido média aritmética das notas do Enem igual ou superior a 450 pontos
- Não ter zerado a redação
- Comprovar renda familiar per capita de até 3 salários mínimos
Universidades em Portugal
Desde 2014, algumas universidades portuguesas aceitam a nota do Enem para ingresso em seus cursos de graduação. Atualmente, mais de 50 instituições portuguesas participam desse convênio, oferecendo uma oportunidade para estudar no exterior sem precisar fazer outro vestibular.
Universidades Privadas Brasileiras
Muitas instituições privadas no Brasil também utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos próprios, oferecendo descontos ou até mesmo bolsas com base no desempenho do candidato.
Como sempre digo aos meus orientandos: “Sua nota do Enem é como uma chave que pode abrir várias portas. Cabe a você decidir qual delas quer atravessar.”
Dicas práticas para se preparar para o Enem
Depois de anos orientando estudantes para o Enem, percebi que a preparação eficaz vai muito além de apenas estudar o conteúdo. Aqui estão algumas dicas práticas de estudo que sempre compartilho:
1. Conheça a prova
Antes de começar a estudar, familiarize-se com o formato da prova. Baixe provas anteriores do site do Inep e observe como as questões são formuladas, quais assuntos aparecem com mais frequência e como o tempo é distribuído.
2. Crie um plano de estudos realista
Não adianta planejar estudar 12 horas por dia se isso não for sustentável. Crie um cronograma que se encaixe na sua rotina e que inclua todas as áreas do conhecimento. Lembre-se de reservar tempo para revisões periódicas.
3. Foque nas suas dificuldades, mas não negligencie seus pontos fortes
É comum dedicarmos mais tempo às matérias que temos dificuldade, mas não podemos esquecer de manter e aprimorar o que já dominamos. Um bom desempenho no Enem requer equilíbrio.
4. Pratique redação regularmente
A redação tem um peso significativo na nota final. Escreva pelo menos uma redação por semana e, se possível, peça para um professor ou alguém com bom domínio da língua portuguesa avaliar seu texto.
5. Faça simulados completos
Além de estudar o conteúdo, é fundamental treinar a resistência para a prova. O Enem é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Faça simulados completos, respeitando o tempo de prova, para desenvolver sua resistência mental.
6. Cuide da sua saúde física e mental
Nenhuma estratégia de estudo será eficaz se você não estiver bem física e mentalmente. Mantenha uma alimentação equilibrada, pratique atividade física regularmente e reserve momentos para descanso e lazer.
7. Esteja preparado para o dia da prova
Nos dias que antecedem o exame, verifique o local de prova, planeje como chegar lá com antecedência e prepare o que vai levar (documento com foto, caneta preta de corpo transparente, água, lanche). Evite estudar conteúdos novos na véspera; prefira fazer revisões leves.
Área do Conhecimento | Estratégias de Estudo | Materiais Recomendados |
---|---|---|
Linguagens | Leitura diária de diferentes gêneros textuais; prática de interpretação | Livros literários, jornais, revistas, provas anteriores |
Matemática | Resolução de problemas; identificação de padrões | Livros didáticos, videoaulas, listas de exercícios |
Ciências Humanas | Conexão entre fatos históricos e atualidades; mapas mentais | Livros didáticos, documentários, artigos de análise |
Ciências da Natureza | Compreensão de conceitos e aplicações práticas | Livros didáticos, experimentos virtuais, videoaulas |
Redação | Prática semanal; leitura de modelos; feedback constante | Coletâneas de redações nota 1000, livros de técnicas de redação |
Como costumo dizer em minhas aulas: “O Enem não testa apenas o que você sabe, mas como você administra o que sabe sob pressão.”
Mitos e verdades sobre o Enem

Ao longo dos anos, muitos mitos surgiram em torno do Enem. Vamos esclarecer alguns deles:
Mito 1: “É melhor chutar todas as alternativas de mesma letra quando não se sabe a resposta.”
Verdade: Devido à TRI, o padrão de respostas é analisado. Chutar todas as questões com a mesma letra pode prejudicar sua nota, pois cria um padrão inconsistente. Se precisar chutar, tente eliminar algumas alternativas primeiro.
Mito 2: “A redação é a parte mais importante do Enem.”
Parcialmente verdadeiro: A redação tem peso significativo, mas não é a única parte importante. Cada área do conhecimento contribui igualmente para a média final. Uma boa estratégia é buscar equilíbrio em todas as áreas.
Mito 3: “É impossível tirar nota máxima na redação.”
Falso: Todos os anos, centenas de candidatos conseguem a nota máxima (1000) na redação. Para isso, é necessário dominar as cinco competências avaliadas e desenvolver um texto coeso, coerente e propositivo.
Mito 4: “O Enem é mais difícil que os vestibulares tradicionais.”
Depende: O Enem tem características diferentes dos vestibulares tradicionais. Enquanto alguns vestibulares podem ter questões mais difíceis em termos de conteúdo, o Enem desafia pela extensão da prova, pelo tempo limitado e pela abordagem interdisciplinar.
Mito 5: “Só vale a pena fazer o Enem se você estiver concluindo o ensino médio.”
Falso: Qualquer pessoa pode fazer o Enem, independentemente de estar cursando ou ter concluído o ensino médio. Quem ainda não concluiu pode participar como “treineiro”, e a experiência pode ser valiosa para futuras tentativas.
“O conhecimento liberta, mas apenas quando acompanhado de pensamento crítico e capacidade de discernir entre fatos e mitos.” – Paulo Freire, educador brasileiro
Esta citação de Paulo Freire, um dos mais influentes educadores brasileiros, nos lembra da importância de buscar informações corretas e desenvolver pensamento crítico, habilidades essenciais não apenas para o Enem, mas para toda a vida acadêmica e profissional.
O futuro do Enem e as mudanças previstas
O Enem está em constante evolução, adaptando-se às mudanças no cenário educacional brasileiro. Algumas tendências e possíveis mudanças para o futuro incluem:
Enem Digital
Iniciado em 2020 como projeto piloto, o Enem Digital representa uma modernização do exame. A expectativa é que, gradualmente, a versão digital substitua a prova impressa, oferecendo maior segurança, agilidade na correção e possibilidade de incluir recursos multimídia nas questões.
Adaptação ao Novo Ensino Médio
Com a implementação do Novo Ensino Médio, que traz uma estrutura curricular mais flexível e dividida em itinerários formativos, o Enem deverá se adaptar para avaliar tanto a formação geral básica quanto os conhecimentos específicos dos itinerários escolhidos pelos estudantes.
Internacionalização
A tendência de aceitação do Enem por universidades estrangeiras deve continuar crescendo, ampliando as oportunidades para estudantes brasileiros no exterior.
Inclusão e Acessibilidade
Cada vez mais, o Enem tem implementado medidas para garantir a participação de pessoas com deficiência, como provas em Braille, videoprovas em Libras e tempo adicional. Essa tendência de inclusão deve se fortalecer nos próximos anos.
Integração com Outras Avaliações
Existe a possibilidade de maior integração entre o Enem e outras avaliações educacionais, como o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), criando um sistema mais coeso de avaliação da educação brasileira.
Como educador, vejo essas mudanças com otimismo, pois representam um esforço contínuo para tornar o Enem mais justo, inclusivo e alinhado com as necessidades educacionais contemporâneas. No entanto, é fundamental que os estudantes se mantenham informados sobre essas mudanças e adaptem suas estratégias de preparação.
Pontos principais sobre o Enem
- O Enem foi criado em 1998 como uma avaliação do ensino médio e evoluiu para se tornar a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil
- A prova atual consiste em 180 questões objetivas divididas em quatro áreas do conhecimento, além de uma redação
- O cálculo da nota utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que considera o padrão de respostas, não apenas o número de acertos
- A nota do Enem pode ser utilizada para ingressar em universidades públicas (Sisu), obter bolsas em instituições privadas (ProUni), financiamento estudantil (Fies) e até estudar em Portugal
- A preparação eficaz envolve conhecer a prova, criar um plano de estudos equilibrado e praticar com provas anteriores
- O futuro do Enem aponta para a digitalização completa, adaptação ao Novo Ensino Médio e maior internacionalização
- Manter-se informado sobre as regras e prazos é essencial para aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelo exame
- A redação tem peso significativo e exige prática regular para um bom desempenho
- Cuidar da saúde física e mental é tão importante quanto estudar o conteúdo
- O Enem avalia não apenas o conhecimento, mas a capacidade de aplicá-lo em situações práticas
Perguntas frequentes sobre o Enem
1. Quem pode fazer o Enem?
Qualquer pessoa pode fazer o Enem, independentemente da idade ou de ter concluído o ensino médio. Quem ainda não concluiu participa como “treineiro”.
2. Quando acontecem as inscrições para o Enem?
As inscrições geralmente ocorrem entre maio e junho. Para 2025, as inscrições serão de 26 de maio a 6 de junho.
3. Quanto custa a inscrição do Enem?
O valor da taxa de inscrição varia a cada ano. Alguns grupos têm direito à isenção, como alunos de escolas públicas no último ano do ensino médio e pessoas de baixa renda inscritas no CadÚnico.
4. Como funciona a isenção da taxa de inscrição?
A isenção deve ser solicitada em período específico, geralmente antes das inscrições regulares. É necessário comprovar que se enquadra em um dos grupos com direito ao benefício.
5. Quando são realizadas as provas do Enem?
As provas são aplicadas em dois domingos consecutivos, geralmente em novembro. Em 2025, serão nos dias 9 e 16 de novembro.
6. Como é calculada a nota do Enem?
A nota é calculada usando a Teoria de Resposta ao Item para as questões objetivas e critérios específicos para a redação. Cada área recebe uma nota de 0 a 1000.
7. Por quanto tempo a nota do Enem é válida?
Para o Sisu e programas como ProUni e Fies, a nota vale apenas para o ano seguinte à realização da prova. Algumas instituições privadas aceitam notas de edições anteriores.
8. É possível fazer o Enem para obter o certificado de conclusão do ensino médio?
Não mais. Até 2016, o Enem podia ser usado para certificação do ensino médio, mas essa função foi transferida para o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos).
9. Como escolher entre inglês e espanhol na prova?
A escolha da língua estrangeira é feita no momento da inscrição. O estudante que não informar a preferência fará automaticamente a prova de inglês.
10. O que acontece se eu faltar em um dos dias de prova?
Se você faltar a um dos dias, será eliminado do exame e não terá nota para usar nos processos seletivos. É necessário comparecer aos dois dias para obter a nota completa.