Sabe aquela sensação de frio na barriga antes da prova? Eu lembro como se fosse hoje. Ficava até tarde tentando enfiar fórmulas na cabeça e decorar aquelas datas chatas de história. Passei noites em claro, tomando café que nem água quando tinha que fazer simulado-ensino-médio. Naquela época, eu me virava nos trinta sem saber direito o que estava fazendo.
Hoje, depois de passar por tudo isso e também de acompanhar vários alunos, descobri que os simulados podem ser nossos melhores amigos – e não aqueles monstros que tiram nosso sono. O simulado-ensino-médio mudou meu jeito de estudar e me ajudou pacas quando mais precisei. Vamos bater um papo sobre como usar isso a seu favor, sem firulas e papos complicados. Prometo que quando terminar de ler, você vai olhar para os simulados com outros olhos!
Afinal, o que é um simulado-ensino-médio e por que faz diferença?

Um simulado é tipo um ensaio da grande prova. É como experimentar a roupa antes da festa! Ele copia o jeito, o tempo e o conteúdo das provas oficiais que você vai encarar. Seja pro ENEM, vestibular ou até para aquela prova bimestral chatinha, o simulado-ensino-médio funciona como um treino completo.
Me lembro quando estava me preparando pro vestibular. Achava que bastava ler os livros e fazer uns exercícios soltos. Foi meu professor de matemática, o João, que ficou no meu pé para eu fazer simulados toda semana. No começo torci o nariz – afinal, pra quê gastar horas fazendo uma prova que “nem vale nota”? Que desperdício de tempo, pensava eu. Mas rapaz, como eu estava enganado!
Pesquisas mostram que a galera que faz simulados com frequência se sai até 30% melhor nas provas de verdade. Isso acontece porque nosso cérebro vai se acostumando com aquele formato, a gente fica menos nervoso e aprende a controlar melhor o tempo durante a prova real.
O que mudou na minha vida quando comecei a fazer simulado-ensino-médio
Quando botei os simulados na minha rotina de estudos, percebi várias mudanças:
- Minha ansiedade caiu muito – acabaram as mãos suadas e o coração a mil
- Aprendi a dividir o tempo certinho durante as provas
- Descobri onde eu estava patinando e pude focar ali
- Criei resistência para aguentar provas longas sem cansar
- Peguei o jeito das questões e já sabia o que esperar
Tem uma aluna minha, a Maria Eduarda, que morria de medo de provas de exatas. Ela travava total, esquecia tudo que tinha estudado e saía arrasada depois. A gente começou a trabalhar com simulados toda semana, do nível dela. No começo ela ficava frustrada com as notas baixas, mas a gente seguiu em frente.
Depois de uns dois meses, a Maria não só terminava os simulados numa boa, como suas notas no colégio melhoraram pra caramba. Ela me disse depois: “Os simulados me ajudaram a ver que prova não é bicho-papão. É só mais um dia normal.”
Como encaixar o simulado-ensino-médio na sua vida
Vamos ao que interessa: como botar simulados na sua rotina sem complicar?
Passo 1: Conhecer o campo de batalha
Antes de mais nada, você precisa entender que prova vai enfrentar. Cada uma tem seu jeitão:
- ENEM: gosta de interpretação e de ver se você sabe aplicar o que aprendeu
- Vestibulares tradicionais: geralmente enchem linguiça com conteúdo
- Provas da escola: dependem muito do professor e do colégio
A primeira coisa que eu faço é baixar provas antigas. Dou uma olhada no tipo de questão, nos assuntos que mais aparecem e se são difíceis ou moleza. Isso já dá uma luz sobre como estudar.
Passo 2: Comece devagar
Não vai logo de cara tentando fazer um simuladão completo. É receita pra desanimar! Eu comecei fazendo mini-simulados por matéria, com 10-15 questões e tempo curto. Isso me ajudou a criar confiança aos poucos.
Por exemplo, se você empaca em matemática, faz um simulado só de matemática por semana, focando no que você acabou de estudar. Isso cria um ciclo que funciona:
Estudar → Praticar → Fazer mini-simulado → Ver o que errou → Reforçar os buracos
Passo 3: Parte para os simulados grandes
Quando eu já estava mais confortável com os mini-simulados, passei para os completos uma vez por mês. Eles imitavam igualzinho as condições da prova:
- Mesmo número de questões
- Tempo contado no relógio
- Lugar quietinho
- Sem ninguém me chamando no WhatsApp
- Mesmas regras (se pode consultar algo, usar calculadora, etc.)
Olha, eu até simulava a ida até o local da prova! Acordava no mesmo horário que no dia oficial, tomava café, pegava ônibus… Pode parecer exagero, mas fez toda diferença.
Tabela: Ideia de rotina com simulado-ensino-médio
Quando | Que tipo | Quantas vezes | Quanto tempo | Para quê |
---|---|---|---|---|
Começo do ano | Mini-simulados por matéria | Toda semana | 30-45 min | Pegar o jeito das questões |
Meio do ano | Simulados pela metade | A cada 15 dias | 2-3 horas | Criar resistência |
Último trimestre | Simulados completos | Uma vez por mês | Tempo todo da prova | Preparação final |
Véspera (1-2 meses antes) | Simulados completos | A cada 15 dias | Tempo todo da prova | Ganhar confiança |
Como tirar ouro dos seus erros no simulado-ensino-médio

Fazer o simulado é só metade do trabalho. A mágica acontece quando você analisa direitinho onde errou. Aprendi isso tarde demais!
No começo, eu fazia os simulados, via minha nota final e seguia em frente. Que vacilo! Depois criei um sistema que mudou tudo:
- Para cada questão errada, anotava:
- Qual era o assunto
- Por que errei (conceito errado, conta errada, falta de tempo, etc.)
- Onde estudar aquilo direito
- Juntava os erros por tema, tipo “cadê meu mapa de furos?”
- Nas próximas sessões de estudo, focava só nesses pontos fracos
O Diego, um colega de sala, tinha uma sacada interessante: ele fazia um gráfico do desempenho por matéria e assunto. Com o tempo, dava pra ver onde ele estava melhorando e onde continuava tropeçando mesmo depois de estudar.
“O maior erro da galera é ver o simulado como se fosse só um teste, quando na real ele é uma ferramenta de aprendizado. Cada questão errada é um presentão pra você melhorar.” – Professor Carlos Magno, que manja muito de métodos de estudo
Sites e apps de simulado-ensino-médio que não custam nada
Nem todo mundo tem grana pra pagar cursinho ou plataformas caras. Por sorte, tem opções de graça bem boas:
Sites:
- Portal do MEC: tem provas antigas do ENEM
- Hora do ENEM: plataforma com simulados e vídeo-aulas
- Stoodi: oferece simulados grátis com correção
- Descomplica: de vez em quando solta simulados de graça
- Khan Academy: simulados por matéria, principalmente matemática
Aplicativos:
- AppProva: simulados personalizados
- Estuda.com: questões separadas por tópico
- Passei Direto: banco de questões e simulados compartilhados
- QConcursos: apesar do nome, tem muita coisa de vestibular
Testei o AppProva durante minha preparação e fiquei bem impressionado com os simulados gratuitos. É fácil de usar e te ajuda a ver onde precisa melhorar.
Gráfico: Como a maioria melhora depois de fazer simulado-ensino-médio regularmente
Desempenho
^
90%| *
| *
80%| *
| *
70%| *
| *
60%| *
| *
50%| *
|
40%+---------------------------------->
1 2 3 4 5 6 7 8
Número de simulados feitos
Esse padrão aparece tanto comigo quanto com meus alunos. Geralmente a gente melhora rapidinho nas primeiras vezes, depois continua crescendo mais devagar, mas firme.
Como os professores usam o simulado-ensino-médio nas escolas
Na escola onde trabalho, a gente tem uma abordagem legal com os simulados. Em vez de só aplicar e corrigir, fazemos sessões onde os alunos explicam como resolveram certas questões.
Essa troca é muito rica porque:
- Quem acertou fixa o conhecimento ao explicar para os colegas
- Quem errou tem chance de ver outros jeitos de chegar à resposta certa
- A turma fica unida, sem aquela competição chata
O Jonas, um aluno que só ligava pra nota final, começou a participar dessas sessões de análise. Em pouco tempo, sua visão sobre os simulados mudou completamente. Ele me disse: “Antes eu só queria saber quantos pontos tirei. Agora entendo que cada questão me ensina algo, mesmo que eu tenha errado.”
Dicas pra não surtar com o simulado-ensino-médio
Uma das minhas alunas, a Ana Clara, tinha crise de ansiedade antes de qualquer prova. Quando comecei a aplicar simulados, vi que ela ficava muito nervosa, o que atrapalhava seu desempenho.
A gente desenvolveu juntos umas estratégias:
- Respiração: antes de começar, 5 minutinhos respirando fundo
- Mudar o nome: em vez de chamar de “SIMULADO” (com todas as letras maiúsculas assustadoras), a gente passou a chamar de “prática de questões”
- Foco no processo: comemorar pequenas vitórias, tipo ter conseguido terminar no tempo ou ter melhorado em uma matéria
- Ritual pré-simulado: ela criou uma rotininha que fazia antes de cada simulado (ouvir uma música específica, comer uma barra de cereal, usar uma caneta da sorte)
Parece besteira, mas fez toda diferença para a Ana Clara. Em seis meses, ela conseguia fazer simulados completos sem pirar e melhorou muito seu desempenho.
Adaptando o simulado-ensino-médio pro seu jeito de aprender
Cada cabeça é um mundo. Durante minha experiência como professor, percebi que os simulados precisam ser adaptados para diferentes perfis:
Se você é visual:
- Use marca-texto colorido pros diferentes assuntos
- Faça mapas mentais com os erros mais comuns
- Olhe gráficos de desempenho
Se você aprende ouvindo:
- Grave áudios explicando as questões que errou
- Converse sobre o simulado depois
- Explique em voz alta como resolveria cada questão
Se você aprende fazendo:
- Levante e se movimente entre blocos de questões
- Use cartões físicos pra revisar erros
- Faça simulados em lugares diferentes
Eu sou mais visual, então criei um sistema de cores nas minhas provas: verde para acertos, vermelho para erros de conceito, amarelo para erros de atenção. Isso me ajudava a ver rapidinho meus padrões de erro.
Sinal verde: como saber se o simulado-ensino-médio tá funcionando

Como saber se todo esse esforço está valendo a pena? Alguns sinais que vejo nos meus alunos:
- Menos ansiedade: conseguir dormir na noite antes do simulado
- Tempo bem administrado: terminar a prova sem aquela correria desesperada no final
- Notas estáveis: resultados parecidos em simulados diferentes
- Auto-avaliação certeira: conseguir prever seu desempenho antes de ver a nota
- Jogo de cintura: se adaptar a diferentes estilos de questões
O Vitor, um aluno que acompanhei por dois anos, começou tirando notas bem baixas nos simulados. Com prática constante, evoluiu demais. O momento em que percebi que ele estava realmente preparado foi quando, depois de um simulado bem difícil, ele conseguiu analisar seu próprio desempenho certinho antes mesmo de ver o gabarito.
Furadas comuns que vejo a galera cometer no simulado-ensino-médio
Na minha experiência como professor, identifiquei alguns erros que aparecem direto:
- Fazer só um ou dois simulados pertinho da prova oficial
- Não respeitar o tempo (pausar o cronômetro, dar “só mais 5 minutinhos”)
- Dar aquela espiadinha no material durante o simulado
- Corrigir só pra ver a nota, sem analisar os erros
- Desanimar depois de uma nota ruim
- Fazer sempre simulados do mesmo nível
- Não imitar as condições reais (fazer deitado na cama, com série rolando na TV, etc.)
O Pedro, meu aluno, vivia cometendo o erro número 3. “Vou só conferir uma coisinha rapidinho”, dizia ele. Demorou pra cair a ficha que essa “conferidinha” tirava dele a chance de treinar a memória e desenvolver estratégias próprias.
Como personalizar seu simulado-ensino-médio pro seu objetivo
Os simulados não precisam ser genéricos. Você pode e deve adaptá-los aos seus objetivos:
- Quer medicina? Capricha em simulados com mais questões de bio e química
- Sonha com engenharia? Reforça matemática e física
- Vai prestar pra humanas? Foca em história, geografia, filosofia e sociologia
Na minha preparação pra letras, criei simulados com mais peso pra literatura, gramática e redação. Isso me ajudou a usar melhor meu tempo de estudo.
Uma estratégia que inventei com meus alunos é o “simulado temático”. Por exemplo, um simulado só com questões de literatura brasileira modernista ou só com mecânica da física. Isso ajuda a aprofundar em tópicos específicos sem perder o formato de prova.
Separando o joio do trigo: como saber se um simulado-ensino-médio presta
Nem todo simulado vale a pena. Como saber se um simulado realmente vai te ajudar?
Dá uma conferida:
- Se parece com a prova que você vai fazer? O estilo das questões é parecido?
- Tá atualizado? Tem temas recentes?
- Vem com explicação das respostas? Ou só dá o gabarito seco?
- O nível é compatível com a prova real ou um pouquinho mais difícil?
- Segue a mesma estrutura da prova oficial?
Trabalho com simulados de vários sistemas de ensino e vejo diferenças grandes entre eles. Alguns parecem mais preocupados em “ferrar” o aluno com pegadinhas do que avaliar conhecimento de verdade. Outros são tão simplificados que não preparam direito.
Gosto mais de simulados que têm um mix de questões fáceis, médias e difíceis, assim como acontece nas provas oficiais. Isso dá uma experiência mais realista.
A família também entra nessa: como ajudar quem faz simulado-ensino-médio
Pais e responsáveis podem dar uma força nesse processo:
- Respeitar o cantinho de estudo durante os simulados
- Não criar expectativas exageradas sobre os resultados
- Ajudar a manter a constância na preparação
- Valorizar o esforço e a dedicação, não só as notas altas
- Dar aquele apoio depois de um resultado não tão bom
A Lucia, mãe de um dos meus alunos, transformou a sala de casa num “centro de provas” nos fins de semana. Ela garantia que ninguém ia fazer barulho durante o simulado e até preparava um lanchinho especial para depois, como forma de reconhecer o esforço do filho.
O que não pode esquecer sobre simulado-ensino-médio

- Simulados não são só para avaliar, são ferramentas poderosas de aprendizado
- Melhor fazer poucos simulados bem analisados do que vários sem refletir
- Preparar a cabeça é tão importante quanto saber a matéria
- Analisar os erros transforma tropeços em oportunidades
- Adaptar os simulados ao seu jeito de aprender dá mais resultado
- O objetivo não é só tirar notas boas, mas aprender a resolver problemas
- Simulados ajudam a criar resistência para provas longas
- Trocar ideia com colegas depois enriquece o aprendizado
- O caminho é tão valioso quanto a chegada
- Cada simulado é um degrau, não um veredito sobre sua capacidade
Perguntas que todo mundo faz sobre simulado-ensino-médio
1. De quanto em quanto tempo devo fazer simulados?
Depende de quando é a prova oficial. No começo, um por mês tá bom. Nos últimos três meses, aumente para um a cada 15 dias ou até toda semana.
2. Vale a pena fazer simulado de matéria que ainda não estudei?
Pode servir como diagnóstico inicial, mas o ideal é fazer de conteúdos já estudados para fixar e ver onde ainda tem furos.
3. Como lidar com a frustração depois de um resultado ruim?
Veja como informação útil, não como fracasso. Identifique padrões nos erros e crie um plano focado nessas áreas.
4. Simulado online é tão bom quanto impresso?
Os dois funcionam, mas é importante que pelo menos alguns simulados sejam no mesmo formato da prova oficial (digital ou papel).
5. Devo refazer os mesmos simulados ou sempre buscar novos?
Uma mistura é o ideal: novos simulados para testar conhecimentos e refazer os antigos para verificar progresso em áreas problemáticas.
6. Como dividir o tempo entre estudar a matéria e fazer simulados?
No início, dedique mais tempo ao estudo (80% estudo, 20% simulados). Perto da prova, inverta isso aos poucos.
7. Simulados de anos anteriores ainda servem?
Sim, principalmente para entender o estilo da prova. Mas complemente com questões mais recentes, porque os conteúdos podem ter mudado.
8. Como ficar mais rápido na hora de resolver?
Treine com mini-simulados cronometrados, focando em tipos específicos de questões que você geralmente demora mais.
9. Vale a pena fazer simulados de outras instituições além da que quero?
Vale sim! Isso amplia seu repertório de estilos de questões e aumenta sua capacidade de adaptação.
10. Como usar os simulados para melhorar na redação?
Faça redações em condições de simulado (tempo controlado, sem consulta) e peça feedback de professores ou colegas mais experientes.
Espero que esse papo tenha mostrado como o simulado-ensino-médio pode virar um parceirão na sua jornada de estudos. Lembro como essa ferramenta mudou meu jeito de estudar e os resultados que consegui graças a ela. Tenho certeza que você também pode transformar sua preparação seguindo essas dicas de estudo que dividi aqui.
O caminho pra se dar bem nos estudos não precisa ser um sofrimento solitário. Com a estratégia certa e persistência, você vai se surpreender com o que é capaz de fazer!