Oi, tudo bem? Sou a Ana e já passei por cinco concursos nos últimos anos. Estudei sozinha, quebrando a cabeça, errando bastante e aprendendo muito no caminho. Quero compartilhar isso com você hoje. No começo, eu não fazia ideia de como organizar meu tempo – estudava quando dava, sem planejamento nenhum, e os resultados? Nossa, nem te conto como eram ruins.
Como fazer cronograma de estudos concurso era algo que me deixava perdida quando comecei nessa vida. Vi um monte de amigos jogando a toalha no meio do caminho porque não se organizaram direito. Outros levaram anos pra conseguir passar. Você provavelmente tá passando por isso também, né?
Olha, não importa sua situação – se trabalha o dia todo, cuida da família ou tem mil outras responsabilidades – dá pra criar um cronograma que se encaixe na sua vida. Vamos nessa juntos?
O que é um cronograma de estudos concurso e por que você precisa de um
É tipo um mapa que mostra exatamente o que você vai estudar, quando vai estudar e por quanto tempo. Simples assim.
Você deve estar pensando: “Será que preciso mesmo disso? Não posso só estudar quando der tempo?” Boa pergunta! Eu também pensei assim. Mas sem um cronograma, a gente acaba:
- Estudando só o que gosta (e fugindo das matérias difíceis)
- Perdendo tempo decidindo o que estudar todo santo dia
- Sem ter noção do quanto já cobriu do edital
- Com aquela ansiedade de não saber se tá no caminho certo
Quando montei meu primeiro cronograma pro concurso do TRF, vi a diferença na hora! O que parecia impossível virou algo que dava pra administrar numa boa. Cada matéria tinha seu cantinho, cada dia tinha sua meta. Minha ansiedade caiu pra menos da metade!

O que você ganha com um cronograma bem feito
Ter um cronograma vai muito além de só se organizar. Olha só o que mudou na minha vida:
- Dá pra ver claramente o caminho até a prova
- A ansiedade e a procrastinação diminuem demais
- Todas as matérias ganham atenção, não só as favoritas
- O plano se encaixa no seu jeito e na sua rotina
- Você aproveita muito melhor o tempo
- A sensação de progresso constante dá um gás extra
Uma aluna que eu ajudei, a Maria, trabalhava como enfermeira em plantões malucos. Ela achava impossível ter uma rotina de estudos. A gente criou um cronograma flexível baseado em blocos de conteúdo em vez de horários fixos. E sabe o que aconteceu? Passou em primeiro lugar no concurso municipal que ela tanto queria!
Como descobrir quanto tempo você tem pra estudar
Antes de criar seu cronograma de estudos concurso, precisa ser sincero sobre o tempo disponível. Muita gente falha aqui porque acha que tem mais horas livres do que realmente tem.
Peguei um caderno e anotei tudo que eu fazia na semana: trabalho, deslocamentos, compromissos com a família, refeições, sono e um tempinho mínimo pra descansar. O que sobrou era o que eu tinha pra estudar.
Faz assim: desenha uma tabela dividindo a semana em períodos (manhã, tarde e noite) e preenche com suas atividades fixas. Os espaços em branco são seus momentos possíveis de estudo.
Aprendi na marra que precisa ser realista nessa hora. Um colega meu, o Carlos, jurava que ia estudar 6 horas por dia depois de trabalhar 8 horas. Na prática? Aguentou duas semanas e jogou a toalha, esgotado. O pulo do gato é começar devagar e ir aumentando aos poucos.
Descubra quando seu cérebro funciona melhor
Cada pessoa tem seus horários de ouro, sabe? Aqueles momentos em que a cabeça tá afiada. Durante minha preparação, percebi que rendia muito mais logo cedo, nas primeiras horas da manhã.
Presta atenção por uns dias:
- Quando você se sente mais ligado?
- Em que horas sua concentração flui sem esforço?
- Quando a moleza bate mais forte?
Use os momentos de energia alta pras matérias mais difíceis. Deixe as tarefas mais mecânicas, tipo revisões ou resolver questões já estudadas, pros momentos de menos disposição.
Analisando o edital e escolhendo o que é mais importante

Todo concurso tem seu edital, que é praticamente a bíblia do candidato. Lá estão as regras, os conteúdos e, principalmente, o peso de cada matéria.
Pra criar um cronograma de estudos concurso que funcione, você precisa entender quais disciplinas valem mais. Quando me preparei pro concurso do Ministério Público, vi que Direito Constitucional tinha peso 3, enquanto Português tinha peso 2. Aí não tem mistério, né? Dediquei mais tempo à que valia mais.
Faz uma lista com todas as matérias do edital e organiza por:
- Peso na prova
- O quanto você já sabe
- Sua dificuldade pessoal com o conteúdo
A Júlia, uma candidata que eu ajudei pra concursos da área fiscal, criou uma tabelinha dando notas de 1 a 5 pra esses três fatores. Multiplicando os valores, ela descobriu quais disciplinas precisavam de mais atenção. Foi um jeito esperto de distribuir o tempo de estudo.
Calculando quanto tempo dedicar a cada matéria
Depois de definir as prioridades, chegou a hora de estimar quanto tempo você vai precisar pra cada matéria. Pensa em:
- Quanto conteúdo tem pra estudar
- Se é complicado ou mais tranquilo
- O que você já sabe sobre o assunto
- Quanto tempo falta pra prova
No meu último concurso, criei uma regra simples: matérias mais importantes recebiam 40% do meu tempo, as médias 35%, e as menos importantes 25%. Fui ajustando esses números conforme avançava e via onde estava empacando.
Descobrindo o jeito de estudar que funciona pra você
Um bom cronograma de estudo não é só sobre quando estudar, mas também como estudar. Cada pessoa aprende de um jeito diferente.
No começo, tentei copiar o método de um colega que tinha passado. Grande besteira! Ele era super visual, enquanto eu aprendia melhor escrevendo e explicando a matéria. Perdi um tempão tentando enfiar na minha cabeça um método que não combinava comigo.
Alguns jeitos comuns de aprender:
- Visual: gosta de mapas mentais, gráficos e imagens
- Auditivo: prefere aulas, podcasts e explicações de viva voz
- Leitura/escrita: aprende melhor lendo e fazendo anotações
- Cinestésico: aprende fazendo, praticando, resolvendo problemas
Testa diferentes abordagens e vê quais te dão melhores resultados. Um candidato que acompanhei, o Leonardo, descobriu que sua memória melhorava três vezes quando estudava com o método pomodoro (25 minutos de foco e 5 de pausa) e explicava o conteúdo em voz alta, como se estivesse dando aula.
Misturando métodos pra fixar melhor
“Não coloque todos os ovos na mesma cesta.” Isso vale pros estudos também. Alternar diferentes métodos não só evita o tédio como ajuda seu cérebro a criar mais ligações com o conteúdo.
Na minha experiência, uma combinação matadora incluía:
- Ler o material com atenção
- Resolver questões sobre o tema
- Fazer resumos escritos à mão
- Explicar o conteúdo (mesmo que seja pro espelho)
- Fazer revisões de tempos em tempos
O Rodrigo, um aluno que passou pra Receita Federal, dividia cada assunto em quatro momentos: primeiro estudava a teoria, depois resolvia questões, em seguida fazia um mapa mental, e finalmente revisava periodicamente. Os resultados dele nos simulados eram de dar inveja!




Montando seu cronograma de estudos concurso passo a passo
Agora que você já tem todas as informações necessárias, vamos arregaçar as mangas e montar seu cronograma personalizado.
Primeiro, define por quanto tempo você vai se preparar. Quanto tempo falta pra prova? Se não tem data marcada, estabelece metas de três em três meses pra ir ajustando. Aprendi que planos muito longos sem pontos de checagem acabam perdendo força.
Divide seu cronograma em três grandes partes:
- Base: primeiro estudo de todo o conteúdo
- Aprofundamento: revisão mais detalhada e muitas questões
- Reta final: revisões intensas e simulados
Quando me preparei pro concurso do Tribunal de Contas, dediquei 4 meses à base, 3 meses ao aprofundamento e 1 mês à reta final. Essa distribuição vai variar conforme seu tempo disponível e a dificuldade do concurso.
“O segredo do sucesso é a constância no objetivo.” – Benjamin Disraeli, político e escritor britânico
Tipos de cronogramas que funcionam de verdade
Existem vários formatos de cronogramas, cada um com suas vantagens. Vou te contar os três que deram mais certo pra mim e pros meus alunos:
Cronograma Linear Organiza o estudo em sequência, terminando uma disciplina antes de começar outra. Funciona bem pra concursos com poucas matérias ou pra quem tem tempo curto.
A Ana Paula, uma candidata militar, usou esse método pra focar intensamente em duas matérias por mês. Ela completou todo o edital em seis meses e passou.
Cronograma Simultâneo Estuda várias disciplinas ao mesmo tempo, dedicando um tempinho a cada uma todo dia ou toda semana. Ideal pra concursos com muitas matérias ou pra quem cansa estudando o mesmo assunto por muito tempo.
Foi minha escolha na maioria das preparações. Estudava três matérias diferentes a cada dia, mantendo o cérebro estimulado com a variedade.
Cronograma Misto Mistura os dois anteriores, estudando algumas matérias linearmente e outras simultaneamente. Geralmente o modelo linear fica pras disciplinas mais extensas ou complicadas, e o simultâneo pras demais.
O Marcos, um aluno aprovado pro Banco Central, estudava Matemática Financeira linearmente pela manhã (era seu calcanhar de Aquiles) e alternava entre outras três disciplinas à noite.
Ferramentas que ajudam a organizar seu tempo de estudo
Com o planejamento definido, precisamos de ferramentas que facilitem colocar tudo em prática. Testei um monte de recursos ao longo dos anos, e te conto os que mais me ajudaram.
Os aplicativos de cronograma foram meus salvadores. O Trello me permitia arrastar e soltar tarefas, reorganizando meu planejamento visualmente. O Notion tinha modelos prontos pra concurseiros, com contagem regressiva até a prova e acompanhamento do progresso por matéria.
Pra quem prefere papel e caneta, um simples quadro branco na parede do quarto fazia milagres! Dividia em dias da semana e horários, preenchendo com post-its coloridos pra cada disciplina. Ver aquilo todo dia me mantinha motivada e focada.
A Paula, uma concurseira aprovada pra magistratura estadual, criou um sistema de fichas físicas. Cada ficha era um tópico do edital. Quando terminava de estudar aquele tema, ela movia a ficha pra uma caixa de “revisão”. As fichas mais complicadas voltavam mais vezes pro estudo.
Aplicativos e planilhas que valem a pena
Algumas ferramentas específicas que eu recomendo:
- Planilhas personalizadas: Excel ou Google Sheets permitem criar cronogramas detalhados com fórmulas que calculam automaticamente seu progresso
- Toggl: mostra exatamente quanto tempo você dedica a cada disciplina
- Forest: bloqueia distrações no celular enquanto estuda
- Anki: sistema de repetição espaçada pra revisões programadas
- Google Calendar: sincroniza seu cronograma em todos os dispositivos
Experimentei uma planilha que dividia o conteúdo em “caixas” de estudo, revisão e revisão final. Cada vez que estudava um tema, ele avançava pra próxima caixa. Isso garantia que todos os assuntos fossem revisados em intervalos estratégicos pra fixar melhor.
Incluindo revisões sistemáticas no seu planejamento
Estudar uma vez não dá conta do recado. Nosso cérebro precisa ver o mesmo conteúdo várias vezes pra gravá-lo de verdade. Foi um erro que cometi no começo: estudava muito conteúdo novo e revisava pouco.
A técnica de revisão espaçada mudou meus estudos completamente. Baseada em pesquisas sobre como nosso cérebro memoriza informações, ela programa revisões em intervalos cada vez maiores: 24h depois do primeiro estudo, depois 3 dias, 7 dias, 15 dias, e por aí vai.
Depois que comecei a usar esse sistema, minha memória melhorou demais! Matérias que antes pareciam escorrer da minha mente passaram a ficar bem fixadas.
Dedica pelo menos 30% do seu tempo de estudo pra revisões. Parece muito? Confia em mim, é um investimento que vai te dar um retorno incrível na hora da prova.
Ciclos de revisão que funcionam
Desenvolvi um método pessoal de ciclos de revisão que compartilho com todos os candidatos que oriento:
- Revisão imediata: ao terminar o estudo, faz um resuminho mental ou escrito
- Revisão de 24h: no dia seguinte, relê suas anotações e faz algumas questões
- Revisão semanal: no fim de cada semana, revisa os temas estudados naquele período
- Revisão mensal: dedica um dia do mês pra revisar temas mais antigos
- Simulados periódicos: a cada 45 dias, faz uma prova simulando as condições reais
A Cláudia, aprovada em primeiro lugar no concurso pra analista judiciária, mantinha um “diário de revisões” onde anotava suas principais dificuldades em cada ciclo. Isso permitia que ela ajustasse seu foco nas próximas revisões, atacando diretamente os pontos fracos.
Adaptando o cronograma à sua vida real
Um dos maiores erros que vejo é gente copiando cronogramas prontos da internet sem adaptar à sua realidade. Cada pessoa tem uma vida única, com responsabilidades e desafios específicos.
Quando minha filha nasceu, precisei reorganizar tudo. De estudos longos e sem interrupção, passei pra sessões mais curtas e frequentes nos horários em que ela dormia. Estudava menos por dia, mas mantinha a constância.
Seu cronograma precisa ser realista e considerar:
- Suas responsabilidades com a família
- Seu trabalho atual
- Como seu nível de energia varia durante o dia
- Imprevistos que podem aparecer
- Tempo pra descansar e se divertir (sim, isso é essencial!)
O Antônio, um candidato que trabalhava em escalas 12/36 como enfermeiro, criou dois modelos de cronograma: um pros dias de trabalho (com apenas 2h de estudo) e outro pros dias livres (com 8h). Essa adaptação permitiu que ele mantivesse o ritmo sem se frustrar.
Equilibrando estudos com trabalho e família

A maioria dos concurseiros não tem o luxo de se dedicar só aos estudos. Mas a boa notícia é que dá pra conquistar sua aprovação mesmo com mil responsabilidades.
Estratégias que funcionaram pra mim e pra muitos candidatos que orientei:
- Acordar 1-2 horas mais cedo pra estudar no silêncio da manhã
- Aproveitar o trajeto do trabalho com audioaulas ou podcasts
- Usar o horário do almoço pra revisões rápidas
- Negociar com a família um ou dois períodos sagrados de estudo nos fins de semana
- Estudar em blocos menores, mas com maior frequência
- Cortar temporariamente atividades não essenciais
A Fernanda, mãe de dois filhos pequenos e funcionária pública, aproveitava os 20 minutos diários enquanto esperava as crianças na natação pra revisar fichas de estudo. Nos fins de semana, o marido ficava com as crianças durante 4 horas pra que ela pudesse estudar sossegada. Com essa organização, ela passou num concurso federal depois de 14 meses de preparação.
Acompanhando e ajustando seu progresso
Um cronograma nunca deve ser uma camisa de força. Pelo contrário, é um instrumento vivo que precisa ser sempre avaliado e ajustado. Durante minha preparação pro último concurso, fazia revisões semanais do meu planejamento.
Toda sexta-feira, eu analisava:
- O que consegui fazer?
- Onde tive dificuldades?
- O tempo planejado foi suficiente?
- Quais disciplinas precisam de mais atenção?
Essas avaliações periódicas me permitiam fazer pequenos ajustes antes que pequenos desvios virassem grandes problemas. Lembro quando percebi, depois de três semanas, que estava gastando tempo demais com Direito Administrativo (minha matéria querida) e deixando Contabilidade (meu maior desafio) de lado. Corrigi o rumo na hora.
Cria métricas pessoais de progresso. Algumas que usei:
- Percentual do edital já estudado
- Taxa de acerto em questões por disciplina
- Tempo médio gasto por tópico
- Evolução nas notas dos simulados
Lidando com imprevistos e recalculando a rota
A vida acontece, e os imprevistos aparecem. Durante minha preparação, enfrentei desde uma mudança inesperada de cidade até problemas de saúde na família. O segredo não é tentar evitar os imprevistos, mas saber como reagir a eles.
Sempre deixe uma “gordurinha” no seu cronograma – cerca de 10-15% do tempo sem programação específica. Essa folga vai ser valiosa quando os contratempos baterem à porta.
O Ricardo, um candidato fiscal, criou o que chamava de “dias-coringa” – um dia por quinzena sem programação definida, que poderia ser usado pra compensar estudos perdidos ou aprofundar temas difíceis.
Se acontecer um imprevisto maior, não tenha vergonha de recalcular sua rota. É melhor ajustar o planejamento do que abandoná-lo de vez. Quando precisei cuidar da minha mãe depois de uma cirurgia, reduzi meus estudos pela metade por três semanas. Depois, voltei aos poucos, priorizando os temas mais importantes.
Mantendo o gás durante a jornada
A preparação pra concursos é uma maratona, não uma corridinha de cem metros. A motivação inicial é forte, mas tende a diminuir com o tempo. Como manter o ânimo durante meses de estudo?
Cria metas intermediárias e comemora quando alcançá-las! Em vez de pensar só na aprovação final, cria objetivos como “terminar o estudo de Direito Constitucional” ou “acertar 70% das questões no simulado”.
Quando terminei o primeiro ciclo completo de estudos do edital, me dei um dia inteiro de descanso e um jantar especial. Essas pequenas recompensas mantinham minha motivação lá em cima.
Conecta-se com seu “porquê”. Tenha clareza sobre o motivo de estar buscando essa aprovação. Nos momentos de cansaço, relembrar suas razões mais profundas pode ser o empurrão necessário pra continuar.
Muitos candidatos mantêm um “mural de motivação” com fotos da família, frases inspiradoras, símbolos do cargo desejado ou mesmo uma simulação do contracheque com o salário pretendido!
Evitando a procrastinação e mantendo o foco
A procrastinação é uma das maiores inimigas do concurseiro. Combati ela com algumas estratégias certeiras:
- Técnica do tomate: estuda com foco total por 25 minutos, depois descansa 5 minutos
- Eliminação de distrações: durante o estudo, celular em modo avião e notificações desligadas
- Ambiente adequado: cria um cantinho dedicado só aos estudos
- Ritual de início: desenvolve uma rotininha que sinaliza ao cérebro que é hora de estudar
- Compromisso público: compartilha suas metas com pessoas próximas
A Carla, aprovada pra auditora fiscal depois de três anos de estudos, tinha um truque simples: começava cada sessão de estudos com uma tarefa pequena e gostosa. Isso criava um impulso inicial e facilitava encarar os temas mais difíceis na sequência.
Se preparando pra reta final
À medida que a data da prova se aproxima, seu cronograma precisa de ajustes estratégicos. Nos últimos 30-45 dias antes do grande dia, recomendo algumas mudanças importantes:
- Diminui o estudo de conteúdos novos
- Aumenta bastante o tempo dedicado a revisões
- Intensifica a resolução de questões anteriores
- Faz pelo menos um simulado semanal em condições parecidas com as reais
- Reserva tempo pra revisar erros e dúvidas persistentes
Na minha última aprovação, dediquei as duas semanas finais exclusivamente a revisões dos temas que representavam 80% do peso da prova e à resolução de questões dos últimos cinco anos da banca examinadora.
Não tenta aprender nada novo na véspera! Nesse momento, o foco deve ser consolidar o que já foi estudado e ganhar confiança.
Simulados e a importância da prática
Uma das maiores descobertas da minha jornada como concurseira foi a importância crucial dos simulados. Não basta conhecer o conteúdo – é preciso saber aplicá-lo nas condições reais de prova.
Fazia pelo menos um simulado completo a cada 15 dias, seguindo rigorosamente:
- O tempo oficial da prova
- As mesmas condições (sem consulta, água e lanches permitidos)
- O mesmo número de questões
- A mesma distribuição de matérias
Depois de cada simulado, fazia uma análise detalhada dos erros, identificando padrões e pontos fracos. Foi assim que percebi minha dificuldade com questões de interpretação de texto jurídico e pude direcionar estudos extras pra esse ponto.
O Henrique, aprovado pro Banco do Brasil, imprimia seus simulados e os realizava numa biblioteca pública aos domingos, simulando até mesmo o deslocamento e o ambiente coletivo da prova real.
Pontos-chave pra lembrar
- Planeja seu cronograma de estudos concurso considerando sua vida real e tempo disponível
- Analisa o edital com cuidado pra distribuir o tempo conforme o peso das matérias
- Escolhe métodos de estudo que combinam com seu jeito de aprender
- Inclui revisões sistemáticas desde o começo da preparação
- Acompanha seu progresso regularmente e faz ajustes quando necessário
- Mantém a motivação com metas intermediárias e pequenas recompensas
- Aumenta revisões e simulados na reta final
- Seja realista, constante e perseverante na sua jornada
Perguntas frequentes sobre cronograma de estudos para concursos
1. Quantas horas por dia devo estudar para ser aprovado em um concurso?
Não existe um número mágico que funcione pra todo mundo. O que importa é a qualidade e a constância dos estudos. Candidatos que trabalham podem ter bons resultados com 2-3 horas diárias de estudo eficiente. O ideal é começar com um tempo realista e aumentar aos poucos conforme sua capacidade.
2. É melhor estudar várias matérias por dia ou focar em uma única?
Depende do seu perfil. Pra maioria das pessoas, alternar entre 2-3 matérias por dia traz melhores resultados, evitando o cansaço mental e mantendo o interesse. Matérias complementares podem ser estudadas uma depois da outra (como Direito Constitucional e Administrativo).
3. Como equilibrar teoria e questões no cronograma?
Uma boa proporção é 60% teoria e 40% questões no início dos estudos, invertendo essa relação à medida que a prova se aproxima. As questões ajudam a fixar o aprendizado teórico e te familiarizam com o jeito da banca examinadora.
4. Devo incluir finais de semana no cronograma?
Se possível, sim, mas com menos horas. Os fins de semana são ótimos pra revisões e simulados. Lembra de reservar um tempinho pra descanso e lazer, porque isso também faz parte de uma preparação saudável.
5. Como adaptar o cronograma quando o edital ainda não foi publicado?
Começa estudando as matérias que tradicionalmente fazem parte do concurso que você quer, focando em temas básicos e recorrentes. Quando o edital sair, ajusta seu cronograma pra priorizar os conteúdos específicos.
6. É melhor estudar de manhã, à tarde ou à noite?
Estuda nos horários em que seu rendimento mental é maior. Normalmente, as primeiras horas da manhã são excelentes pra temas que exigem mais concentração. Observa seu próprio ritmo biológico e adapta seu cronograma a ele.
7. Como saber se meu cronograma está funcionando?
Avalia periodicamente seu progresso através de simulados, taxa de acerto em questões e sua sensação de domínio dos temas. Se estiver consistentemente abaixo das metas ou muito estressado, é hora de ajustar o planejamento.
8. Devo seguir cronogramas prontos disponíveis na internet?
Cronogramas prontos podem servir como inspiração inicial, mas devem ser personalizados à sua realidade, necessidades e ao concurso específico. Um cronograma que funciona é aquele adaptado ao seu perfil.
9. Como incluir revisões no cronograma sem prejudicar o avanço no conteúdo?
Reserva 20-30% do seu tempo de estudo pra revisões sistemáticas. À medida que avança no conteúdo, aumenta gradualmente esse percentual. Uma estratégia boa é dedicar um dia da semana exclusivamente pra revisar o que foi estudado nos dias anteriores.
10. O que fazer quando não consigo cumprir o cronograma planejado?
Não se culpa! Avalia o motivo: foi por um imprevisto pontual ou o cronograma tá irrealista? Faz os ajustes necessários, redistribui o conteúdo perdido nos próximos dias e segue em frente. A constância é mais importante que a perfeição.